Brincadeiras à parte, ela fez questão de cumprimentar o grupo no camarim, depois do show. Quem também esteve por lá foi Juliana Diniz, cantora e neta do sambista Monarco, que foi trocar figurinha com os músicos.
Antes de entrar no palco, porém, os rapazes do Jeito Moleque ganharam a companhia de uma repórter e de um fotógrafo do EGO, que registraram os bastidores que antecederam o show. A maratona começou por volta das 18h quando a equipe do site foi buscar os músicos em um hotel, na Barra da Tijuca, no Rio, para a passagem de som.
Bagunça no ônibus tira o sono de Bruno
Na chegada, a surpresa ficou por conta do vocalista Bruno Diegues, que preferiu ficar no local dormindo. Os companheiros de grupo alegaram que ele teria aprontado bastante na viagem de ônibus que os trouxe de São Paulo para o Rio. Mais tarde, momentos antes do show, Bruno se defendeu dizendo que os bagunceiros do ônibus eram os outros, e que por isso, não havia conseguido dormir.
Além do cansaço, pareceu que um outro bom motivo para que Bruno não fosse a passagem de som era a presença da namorada, a modelo Maryeva Oliveira - que ficou famosa por namorar o tenista Gustavo Kuerten. Os dois estão juntos há seis meses, e ela acompanhava o grupo na excursão carioca. "Sempre que pode, ela vem aos shows. É sempre bom ter a presença dela por perto", disse o vocalista que contou que os dois foram apresentados por amigos em comum.
O bate-papo com o EGO aconteceu nos intervalos da passagem de som e dentro da van que conduziu os rapazes. Eles aproveitaram para falar sobre preconceito e influências em suas músicas.
Chinelos para esquecer o passado de advogado
"As pessoas estranhavam um pouco porque não temos o estereótipo de pagodeiro. No começo, até a terceira música de um show, ficavam perguntando:'cadê o grupo de pagode?'. E preconceito só rolou de quem estava no mesmo barco, começando. Gente como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Fundo de Quintal sempre apoiou o nosso trabalho", contou o percussionista Alemão, com suas inseparáveis sandálias Havaianas.
Segundo ele, o uso do chinelo é um jeito de se vingar do passado de advogado. "Só de pensar naquela roupa, naquela meia fininha no pé, já me dá nervoso", brincou ele, que chocou a família ao largar o mestrado em direito e o emprego em um escritório de advocacia para se dedicar ao Jeito Moleque.
Eles também falaram sobre as misturas de ritmos que costumam fazer em seus trabalhos. O grupo já gravou músicas dos Heróis da Resistência, Leoni, e cantou "Pescador de Ilusões", do Rappa, na noite do sábado, 16. "Nossa principal referência sempre foi o samba e o pagode. Sempre fomos juntos a shows. O Bruno é que gostava mais de rock. Mas a gente ouve de tudo: Roupa Nova, Joss Stone e Lauryn Hill", contou Carlinhos, o mais calado do grupo.
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RESPOSTAS DO JM PARA AS PERGUNTAS DA COMUNIDADE
Conforme o EGO prometeu, aqui vão as respostas dos meninos do Jeito Moleque para as perguntas feitas aqui, na comunidade, e enviadas para o EGO
Sobre Fãs atiradas demais
"Acho que não precisa de nada disso. A gente procura sempre estar perto dos fãs, recendo o carinho da galera", falou Felipe.
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Sobre fãs que se tatuam
"A gente acha meio loucura, né?! Mas fica feliz porque de um certo modo é o seu trablho que está ali", respondeu Felipe.
Sobre cartas imensas
"Cara, é meio louco porque você vê que a pessoa perdeu um tempão escrevendo aquilo ali, e que tem um catinho enorme por você", respondeu Alemão.
Sobre shows fora de São Paulo
"A gente se amarra em fazer shows em lugares fora de São Paulo. É bom poder conhecer lugares diferentes. Não tem rotina", respondeu Rafael.
Sobre mudar alguma coisa neles
Todos responderam que não mudariam nada...
Alemão ainda brincou: "Mudar o quê? Eu já sou perfeito... (risos)".
Bruno disse que toparia mudar algo de sua personalidade. "Estou feliz comigo mesmo. Mas se alguém da minha família pedisse, talvez mudasse algo na minha personalidade. Algo que talvez incomodasse".
Sobre o Carlinhos morder os lábios enquanto toca
Ao ouvir a pergunta, ele foi bastante zuado pelos meninos, e respondeu vermelho: "É mania mesmo".
Rafa completou: "É que ele fica cheio de tesão naquele cavaquinho (risos)".
Sobre shows na Zona Leste de sampa
"Fizemos um projeto lá, por isso estávamos lá toda semana. Mas ontem tocamos por lá", disse Felipe.
Sobre tocar em Florianópolis
"Foi bem legal, e acho que vamos voltar a tocar por lá", contou Rafa.
Sobre fãs espalhados pelo país
"É muito legal. Assim a gente sabe que o nosso trabalho está atingindo o máximo de pessoas possíveis, e que é um trabalho que está dando certo", disse Alemão.
Sobre maior mico do grupo
"Ah... esse é mole... Foi uma vez que fomo receber um prêmio no Canecão, e pedimos para o pessoal da organização não colocar playback porque o Bruno não pôde ir nesse dia. Daí, disseram que tava ok. Foi só subir no palco, receber o prêmio, e soltaram o playback. A gente não sabia o que fazer(risos). Daí, começamos a tentar dublar, achando que seria só a primeira parte da música. Que nada, foi a música inteira, e a gente não sabia onde enfiar a cara", contou Felipe.
Bruno fala como faz conviver com a correria
"Hoje estou bem quieto porque fizemos um show até bem tarde na sexta, em São Paulo. Depois viemos para o Rio, e ainda inventamos de assistir a um jogo das Olimpíadas. Fiquei bem cansado, tinha que dormir. Ainda estou meio mole. Mas quando entro no palco, e você ouve aquela gritaria, a música, não tem como não acordar. A adrenalina vem na hora", falou o vocalista.
Sobre Maryeva
"Estamos namorando há seis meses. Fomos apresentados por uma amiga em comum, e desde então estamos juntos. Sempre que ela pode, ela vem aos shows", contou Bruno.
BEIJO PARA O FÃ CLUBE DE SANTA CATARINA
Todos os meninos: "Beio, beijo, beijo para o pessoal do Fã Clube Nosso Amor Eterno Santa Catarina. Valeu!
Bjuuus
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